Presidente do TRE-RJ conclama apoio dos partidos para eleições de ficha limpa
Em reunião com representantes dos diretórios estaduais dos partidos políticos, o presidente do TRE-RJ conclamou os presentes a refletirem quanto à responsabilidade que têm no momento de escolher seus candidatos. “Moralidade no exercício do mandato eletivo é coisa séria, e não vamos abrir mão disso. Sei que a posição de vocês é difícil, mas examinem cuidadosamente cada situação antes de decidir por um ou outro candidato, e se perguntem se ele vai passar ou não pelo crivo da Justiça Eleitoral”, afirmou.
Lembrou que as regras vão valer indistintamente para todos e que o único padrinho dos candidatos nas eleições deste ano será uma vida pregressa ilibada. “A decisão está nas mãos dos senhores até 30 de junho. Não esqueçam que não poderão substituir os candidatos que tiverem seu pedido de registro indeferido “, alertou.
O presidente do TRE voltou a defender, no encontro, que a postura do tribunal encontra ressonância no anseio da própria sociedade. Para ele, exigir de candidatos a cargo eletivo uma ficha limpa é uma mera questão de justiça , já que este é um requisito indispensável a qualquer cidadão que almeje o exercício de um cargo público, do mais simples ao mais qualificado. “Onde está o bom senso dos políticos que se acham no direito de não serem submetidos a esse critério?”, indagou.
O coordenador de registros de candidaturas no Estado do Rio recomendou aos representantes dos partidos que obtivessem o quanto antes as certidões de seus candidatos, e que apresentassem, junto com o requerimento de registro , os esclarecimentos necessários para as anotações que porventura constassem de tais certidões. “Se for caso de homônimo, por exemplo, cabe ao candidato anexar um nada consta. Há dados que podem parecer incipientes, mas não cabe à Justiça Eleitoral adivinhar e sim ao candidato esclarecer”, afirmou.