O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) divulgou nesta terça-feira (10) seu Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS), desenvolvido em parceria com o Centro de Estudos em Meio Ambiente Industrial (Cemai) do Instituto de Química da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). O documento estabelece diretrizes para o tratamento ambientalmente responsável de resíduos gerados pelo Tribunal, promovendo o descarte sustentável.

O PGRS formaliza a obediência a parâmetros da resolução CNJ 400, que dispõe sobre a política de sustentabilidade no âmbito do Poder Judiciário. O Plano define as unidades responsáveis pelo gerenciamento de diferentes categorias de resíduos. Os resíduos sólidos gerais serão tratados pela Secretaria de Manutenção e Serviços Gerais (SSG), enquanto os resíduos de mobiliário e eletrônicos patrimoniados ficarão sob a responsabilidade conjunta da Secretaria de Administração (SAD) e da Secretaria de Tecnologia da Informação (STI).

O plano detalha ainda rotinas de manejo para os diferentes tipos de resíduos nas sedes, localizadas na Capital. O lixo comum, por exemplo, deve ser coletado diariamente e armazenado em locais apropriados até a remoção pela Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb). Já pilhas e baterias devem ser depositadas em coletores específicos, encaminhadas para o Núcleo Administrativo do Caju e posteriormente enviadas para uma cooperativa de reciclagem.

Entre as ações socioambientais desenvolvidas pelo TRE-RJ, o documento  destaca a doação de tampinhas plásticas ao Instituto Ronald McDonald, que as revende para financiar tratamentos de crianças com câncer, e o envio de cápsulas de café para reciclagem.

Lançamento

O lançamento do PGRS foi acompanhado de uma palestra do engenheiro químico e professor da Uerj, Fernando Altino, que orientou a equipe responsável pela elaboração do plano. Durante o evento, Altino destacou que o documento formaliza práticas já realizadas pelo TRE-RJ e mencionou a legislação que sustenta o PGRS como a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e o Plano Nacional de Resíduos Sólidos (Planares), implementado em 2022. 

A diretora-geral do TRE-RJ, Eline Íris, agradeceu o esforço coletivo dos integrantes do grupo de trabalho que elaboraram o plano, enfatizando a importância do engajamento de todas as unidades do Tribunal para o sucesso da iniciativa. “O apoio de cada um foi fundamental”, declarou.

O grupo de trabalho responsável pelo PGRS foi coordenado por Isabella Feijó, chefe da Seção de Gestão, Inclusão e Acessibilidade (Segaia). Integraram a equipe o  coordenador de Serviços Gerais (Coseg), Flávio Augusto Celano, e o servidor José Cláudio Soido, também do setor; Marcos Henrique Evangelista e Jucélio Mesquita, da Seção de Conservação e Serviços Gerais (Seserg); Lan Te Kuo, da Seção de Almoxarifado (Sealmo), e Paulo Eduardo Feijó, da Seção de Manutenção Predial e de Equipamentos (Semant). A estagiária Carolina Pessoa, da Segaia, auxiliou os trabalhos da equipe.

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Brinde artesanal

Durante a palestra, participantes que responderam a perguntas do professor Altino, foram premiados com brincos e chaveiros artesanais, confeccionados pela estagiária da Segaia Carolina Pessoa. As joias botânicas feitas com resina contém folhas, raízes, flores ou sementes de plantas. Duas das premiadas foram as colaboradoras Conceição Tavares e Carla Patrícia Cândida, que trabalham na área de limpeza.