No encerramento da sessão plenária desta quinta-feira (28), o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, registrou o lançamento, na data de hoje, da campanha do Tribunal sobre o Teste Público de Segurança da Urna (TPS 2023) nos sistemas eletrônicos de votação e apuração a serem utilizados nas Eleições Municipais de 2024.

O objetivo da campanha, que será divulgada até 2 de dezembro nas emissoras de rádio e de televisão do país, é convidar a população para acompanhar e participar do Teste Público, que ocorrerá de 27 de novembro a 1º de dezembro, em espaço reservado na sede do TSE, em Brasília. Após o registro do ministro, foi exibido no plenário o vídeo da campanha. O Teste da Urna 2023 poderá ser acompanhado pelo canal da Justiça Eleitoral no YouTube.

Confira o vídeo da campanha

Números recordes

No pronunciamento, o ministro Alexandre de Moraes destacou também os números recordes de participantes que o Teste da Urna 2023 já alcançou, tanto em termos gerais quanto em participação feminina. Neste ano, foram 85 pré-inscritos aprovados, sendo 29 individuais e 56 divididos em 15 grupos. Do total de pré-inscrições acolhidas, 18 são de mulheres e 67 de homens.

“E aqui temos um novo recorde, ministra Cármen e ministra Edilene: é o maior número de mulheres inscritas na história do Teste. Um número 60% maior do que da última vez [o último Teste Público ocorreu em 2021]”, disse Moraes.

De acordo com o presidente do TSE, esses dados demonstram a confiança das brasileiras e brasileiros na Justiça Eleitoral e, mais do que isso, que todos querem participar, para cada vez mais aprimorar a Justiça Eleitoral e os mecanismos de segurança da urna.

Oportunidade de avaliação

Em sua fala, o ministro reforçou que o Teste da Urna é a oportunidade para especialistas em tecnologia, os chamados “hackers do bem”, testarem a urna, os sistemas eleitorais e colaborarem com o aprimoramento do sistema eletrônico de votação brasileiro.

Alexandre de Moraes citou que uma das etapas do Teste da Urna 2023 é a análise do código-fonte. “Os participantes analisarão o código-fonte, que, em todas as eleições, é analisado pelas pessoas que se inscrevem no Teste, pelos partidos políticos e por aqueles que fazem parte do rol de entidades fiscalizadoras da Justiça Eleitoral”, ressaltou ele.

O ministro lembrou, ainda, que essa análise acontece em uma sala clara, iluminada e pública, e que nunca houve sala secreta para o exame do código-fonte. “Estamos repetindo o que sempre foi feito. E, esse ano, com uma participação recorde, demonstrando o interesse de todos para que a Justiça Eleitoral possa - cada vez com mais eficiência, efetividade, segurança e sempre com muita transparência - exercer as suas funções”, afirmou Moraes.

Fonte: TSE