Atuação das ouvidorias eleitorais é tema do projeto “Café com Política”
Aumento das solicitações com a pandemia foi um dos tópicos debatidos pelas ouvidoras eleitorais convidadas
Na nona edição do projeto “Café com Política”, a ouvidora eleitoral do Rio de Janeiro, desembargadora eleitoral Alessandra Bilac, e a presidente do Comitê de Ouvidores da Justiça Eleitoral (Coje) e ouvidora eleitoral substituta do Ceará, juíza Kamile Castro, bateram um papo com a diretora da Escola Judiciária Eleitoral do Rio de Janeiro (EJE-RJ), desembargadora eleitoral Kátia Junqueira, nesta terça-feira (23) . Transmitido pelo canal do TRE-RJ no YouTube, o evento abordou a importância das ouvidorias eleitorais.
“Elas são a porta de entrada do Tribunal, aberta à sociedade”, definiu a diretora da EJE-RJ, desembargadora eleitoral Kátia Junqueira. As duas magistradas convidadas destacaram o aumento das demandas da sociedade a partir da pandemia. “O isolamento social com a interrupção do atendimento presencial fez com que as pessoas procurassem mais esse canal, uma vez que não podiam mais se dirigir ao cartório”, explicou a ouvidora eleitoral fluminense, desembargadora eleitoral Alessandra Bilac.
Ela trouxe ainda informações sobre o atendimento no Rio de Janeiro, que haviam sido de 1.294 casos em 2019, mas saltaram para 2.103 atendimentos em 2020 e 2.170 até novembro deste ano. “A esses dados ainda devemos acrescentar as estatísticas da Central de Atendimento Telefônico do TRE-RJ, cujo contrato é vinculado atualmente à Ouvidoria Eleitoral”, complementou a magistrada.
Ouvidora eleitoral do Ceará, a juíza Kamile Castro também falou sobre o aumento das demandas no TRE-CE e destacou a relevância da atuação do setor. “As ouvidorias têm um papel fundamental de diálogo com a sociedade. Temos que ter sempre como meta atender melhor as eleitoras e os eleitores. Às vezes, o que nos falta é mais estrutura para alcançar esse objetivo”, afirmou a magistrada.